terça-feira, 14 de outubro de 2008

ANTÔNIO CAMPOS ELEITO PARA A (APL)

Segunda-feira 13 de outubro no recinto da Academia Pernambucana de Letras foi efetuada a eleição para preenchimento da vaga deixada por Paulo Maciel, os candidatos Antônio Campos e Lucilo Varejão concorrerão a vaga sendo vitorioso o primeiro que elegeu-se, com 24 votos.
Ao saber da sua escolha o advogado e escritor de 40 anos, Presidente do Instituto Maximiniano Campos e curador do Festival Literário Internacional de Porto de Galinhas (Fliporto), exclamou, "A (APL) para mim é a continuação do convívio com o livro, hábito herdado de meu pai Maximiano, de meu tio Renato, da proximidade de amigos e intelectuais. Acho também que darei a ele, Maximiano, que não pertenceu à APL, a alegria desse pertencimento, de certa forma.”
“Sendo a Academia Pernambucana de Letras uma instituição centenária, acredito que todo escritor, ao conseguir ocupar uma das suas cadeiras adquire, de súbito, por assim dizer, uma história de cem anos. Logo, o seu olhar não é dirigido para frente, “na direção do relâmpago” – como diria Shakespeare – mas para trás, para a tradição que remonta ao seu fundador: Carneiro Vilela.
Creio que o primeiro passo, dado dentro de uma instituição acadêmica, é no sentido da convivência e do aprendizado. Nem mesmo o quadro da instituição o ocupante pode ampliar, uma vez que ele apenas o completa. Uma vez na Academia, se for o caso, além de honrar o nome do meu grande antecessor, Paulo Frederico do Rêgo Maciel, continuarei usando o verbo fazer no sentido da poesia – poíesis – “ação fazer algo” e, ao fazer algo pela palavra, claro, também farei pela instituição, pois terei o meu nome ligado a trinta e nove nomes, coincidente com os quarenta anos da minha idade.”
As pricipáis obras do autor são: Território da Palavra e Portal de Sonhos, entre outros.