segunda-feira, 27 de abril de 2009

DESTAQUES DA 23º FESTA DA LAVADEIRA 2009

Mais uma vez, a Festa da Lavadeira que nasceu de um hábito dos moradores da praia do Páiva colocar oferendas aos pés da escultura de uma lavadeira fazendo promesas e agradecimentos por graças concedidas levará alegría, cultura popular, diverção e descontração a população pernambucana e nordestina que se deslocará para a Práia do Páiva no Município de Cabo de Santo Agostinho litoral sul de Pernambuco.
A festa, que sempre acontece no 1º de maio Dia Internacional do Trabalhador valoriza toda sua essência religiosa e folclórica, prezando pela divulgação do artesanato e a gastronomia do nosso Estado.
Nesta edição os organizadores estimam receber um público de 60 mil pessoas em circulação durante as 12h do evento. A estrutura para este ano se estimava maior segundo o Produtor Eduardo Melo criador do evento, porém, a falta de apóio por parte da Empetur e a falta de captação de patrocínio em empresas do setor privado enquadradas no perfil da lei Renault art nº18 da constituição federal fizeram com que a festa, só conte com o aporte do Governo do Estado por intermédio da Fundarpe num montante de R$ 180 mil e o apóio da Prefeitura do Cabo no referente a estruturação, segurança, ambulatórios, ambulâncias e banheiros quimicos.
Este ano a festa terá acesso por meio da PE 28 na práia de Itapissuma e saída pela Rota do Sol, com dois grandes palcos (Palco do Mar) e (Palco da Mata) além da área (Rua da Lavadeira) por onde passarão as atrações.
Entre tanto a festa de forte expressão cultural Pernambucana e Nacional, premiada com lauros como (Melhor Projeto de Divulgação de Cultura Popular do Brasil, Prêmio Rodrigo Franco Melo de Andrade 2008 ambos do IPHAN e Prêmio Projeto Cultural Popular do Ministério da Cultura entre outros) enfrenta uma certa discriminação por parte do empreendimento turistico-imobiliário Reserva do Páiva da Joint Venture Odebrecht Empreendimentos e Grupo Brennand, o qual, segundo o Produtor Cultural Eduardo Melo se sente incomodado com o local onde se realiza a manifestação cultural, a mesma que acontece uma única vez por ano em uma área pública do Município e que é de uso público da população.
Da mesma forma Eduardo Melo declara que ao conversar com a Joint Venture para chegar a um acordo a mesma oferecería até R$ 70 mil de patrocinio e nada a mais, se a festa se afasta-se ou desloca-se 900 metros adiante da área pública que utiliza para desse modo acavar com o atrito ou incomodo. Mesmo assim Eduardo Melo preferiu não aceitar a proposta que na prática não representa nem sequer o necessário para cobrir as despesas que causaria tal deslocamento, além de que a festa tal como está não fere nem causa nemhum transtorno a área pública onde aconte-se e pelo contrário gera para o município entorno de R$ 2 milhoes em recursos financeiros com toda a cadeia de serviços contratados antes, durante e depois de sua realização, assim como pela circulação de visitantes do Estado e de fora do Estado.