Mais uma vez, a Festa da Lavadeira que nasceu de um hábito dos moradores da praia do Páiva colocar oferendas aos pés da escultura de uma lavadeira fazendo promesas e agradecimentos por graças concedidas levará alegría, cultura popular, diverção e descontração a população pernambucana e nordestina que se deslocará para a Práia do Páiva no Município de Cabo de Santo Agostinho litoral sul de Pernambuco.A festa, que sempre acontece no 1º de maio Dia Internacional do Trabalhador valoriza toda sua essência religiosa e folclórica, prezando pela divulgação do artesanato e a gastronomia do nosso Estado.
Nesta edição os organizadores estimam receber um público de 60 mil pessoas em circulação durante as 12h do evento. A estrutura para este ano se estimava maior segundo o Produtor Eduardo Melo criador do evento, porém, a falta de apóio por parte da Empetur e a falta de captação de patrocínio em empresas do setor privado enquadradas no perfil da lei Renault art nº18 da constituição federal fizeram com que a festa, só conte com o aporte do Governo do Estado por intermédio da Fundarpe num montante de R$ 180 mil e o apóio da Prefeitura do Cabo no referente a estruturação, segurança, ambulatórios, ambulâncias e banheiros quimicos.
Este ano a festa terá acesso por meio da PE 28 na práia de Itapissuma e saída pela Rota do Sol, com dois grandes palcos (Palco do Mar) e (Palco da Mata) além da área (Rua da Lavadeira) por onde passarão as atrações.
Entre tanto a festa de forte expressão cultural Pernambucana e Nacional, premiada com lauros como (Melhor Projeto de Divulgação de Cultura Popular do Brasil, Prêmio Rodrigo Franco Melo de Andrade 2008 ambos do IPHAN e Prêmio Projeto Cultural Popular do Ministério da Cultura entre outros) enfrenta uma certa discriminação por parte do empreendimento turistico-imobiliário Reserva do Páiva da Joint Venture Odebrecht Empreendimentos e Grupo Brennand, o qual, segundo o Produtor Cultural Eduardo Melo se sente incomodado com o local onde se realiza a manifestação cultural, a mesma que acontece uma única vez por ano em uma área pública do Município e que é de uso público da população.
Da mesma forma Eduardo Melo declara que ao conversar com a Joint Venture para chegar a um acordo a mesma oferecería até R$ 70 mil de patrocinio e nada a mais, se a festa se afasta-se ou desloca-se 900 metros adiante da área pública que utiliza para desse modo acavar com o atrito ou incomodo. Mesmo assim Eduardo Melo preferiu não aceitar a proposta que na prática não representa nem sequer o necessário para cobrir as despesas que causaria tal deslocamento, além de que a festa tal como está não fere nem causa nemhum transtorno a área pública onde aconte-se e pelo contrário gera para o município entorno de R$ 2 milhoes em recursos financeiros com toda a cadeia de serviços contratados antes, durante e depois de sua realização, assim como pela circulação de visitantes do Estado e de fora do Estado.