O Fluxus, destaque da arte conceitual produzida entre as décadas de 60 e 70 é o nome da exposição composta pelo acervo pessoal do artista pernambucano Paulo Bruscky, a mostra que teve início nesta quinta feira no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães, no Centro do Recife, permite ao visitante o encontro com cerca de quinhentos arquivos sendo a terceira maior do mundo sobre o Fluxus. A coleção construída através de contatos pessoais com os participantes troca de correspondências, e aquisições durante as várias viagens que realizava, conta com obras de 47 artistas além de uma grande relação de catálogos, arquivos e eventos do grupo, realizados durante esse período.
Destaques para as obras de Bruno Munari,George Maciunas (criador do
termo Fluxus), Joseph Beyus, John Lennon, Yoko Ono, Nam June Paik (considerado o pai da vídeoarte) e John Cage (figura seminal do movimento), entre outros.
Também se podem encontrar raridades como a coleção da editora deDick Higgins, e o primeiro manifesto do Fluxus, publicado em 1966. Conexão com a vida cotidiana, o anti-intelectualismo, obras de arte-postal, livros de artistas e experimentações com a arte conceitual, são encontradas no posicionamento em favor de uma arte livre.
INFORMAÇÕES
Exposição Fluxus - Acervo Paulo BrusckyAbertura: quinta (1º), às 19hVisitação: de 2 de novembro até 13 de janeiro de 2008. Terça a Domingo, das 13 às 19h; quartas, das 9h às 19h.
Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam)Rua da Aurora, 265, Boa Vista - Recife – PE.Ingressos: R$ 1Informações: (81) 3232.1694 e 3232.5399
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